
"Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser objetivos.
Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro."
É com esse trecho que começo a falar deste polêmico e chocante documentário produzido por Peter Joseph, lançado em 2007.
O termo alemão significa "espírito do tempo". Trata-se de um conjunto formas de pensamento e do conhecimento no mundo em uma determinada época.
O filme apresenta a idéia de que em algum momento todo o conhecimento humano acumulado ao longo dos tempos tende a ser libertado da prisão imposta por nós mesmos, pelos vícios da humanidade.
Como seres humanos, seres racionais, temos a capacidade de superar esses vícios, refletindo, expandindo nossos conhecimentos, ousando, livrando-nos finalmente de tudo o que é superficial, que foi feito para manipularmos uns aos outros.
Ele apresenta fatores surpreendentes e às vezes até óbvios, em relação ao que foi cravado em nossas mentes com o passar dos tempos.
Tudo começa falando, de acordo com o próprio roteiro, sobre a maior mentira já imposta em todos os tempos, a Religião. Porém, antes que julguem o filme como mais uma propaganda nilista/ateísta para convencer as pessoas de que elas não podem ir à igreja, tenho que afirmar que esse não é o objetivo. Simplesmente, quando se tem conhecimento de algo, não custa nada querer divulgá-lo. E realmente vale à pena observar a convicção com que se apresenta fatos que provam que as poderosíssimas instituições religiosas cristãs baseiam seus dogmas em um grande livro de simbologias astrológicas, não muito diferente de outros livros escritos muito antes de Cristo, em diversas outras culturas e crenças. Destaque para trechos de palestras do comediante Bill Hicks(1961-1994), inseridas para que possamos apreciar reflexões feitas através de uma linguagem sarcástica e muito inteligente.
Como a idéia do filme é divulgar verdades e derrubar de vez a cortina para que nossos olhos vejam o quanto vivemos enganados, à partir de um certo ponto vemos as medidas inescrupulosas tomadas pelos poderosos em busca de mais poder. Poder sobre a humanidade e sobre o mundo.
As informações dadas sobre a podridão encontrada no governo norte-americano há tanto tempo, que viciou o mundo fazendo com que nada seja visto, é extremamente surpreendente. É preciso ter o coração preparado para ouvir o que eles têm a dizer sobre as guerras, as táticas utilizadas para controlar a população através do medo, o roubo e a agiotagem praticados pelo Banco Central, as ambições da conceituada família de banqueiros Rockefeller em todas as suas gerações, os ataques terroristas (destaque para o 11 de setembro) e muitas outras coisas...
Mais uma vez, devo destacar que o filme não tem a pretensão de aplicar em nossas mentes um pensamento radical, mas mostrar à todos nós o quanto somos capazes, e que nossas capacidades estão acima de qualquer conceito superficial do que é ser rico ou pobre, bonito ou feio, bom ou ruim, branco, negro, amarelo. Somos, acima de tudo, Seres Humanos, e o melhor modo de demonstrar nossas capacidades sendo o que somos é colaborando uns com os outros, dividindo nossa sabedoria, não querer ser mais do que tudo à nossa volta, mas simplesmente fazer parte desse "tudo".
Tudo isso torna necessário para aqueles que querem expandir seus conhecimentos com relação à si mesmo e ao que está a seu redor, assistir Zeitgeist - o filme.
Contudo, ver também:
Zeitgeist II (resenha em breve, ou não)
A Revolução é agora!
Nenhum comentário:
Postar um comentário