quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sobre o "Cãomício"

Bem, para quem não sabe, trata-se de uma crônica escrita na década de 60, época em que a liberdade estava pixada em todos os muros e discursos nas ruas em prol de direitos civis eram frequentes. Para o autor, foi um prato cheio, digamos que ele conseguiu uma sátira perfeita.
Sátira àqueles que lutaram por causas justas? Não mesmo! E isso que é legal.
O objetivo do texto passa longe das "brincadeirinhas" de certas emissoras de TV e revistas em relação à uma "classe" de ser-humano que passa a ser tachada de adjetivos que nem vale a pena citar (vide um certo parágrafo do texto), e que dessa forma influencia tantas pessoas.
A sátira é justamente direcionada à essas pessoas.
Talvez todos os cachorros realmente tenham direito à seus "pipi-dog's", e é um pensamento nobre não querer ser levado à praia para evitar o risco de passar doença à seus "superiores". Uau! São metáforas tão tocantes que quando paramos para pensar não conseguimos segurar o riso(não sei se é assim com quem estará lendo, mas comigo é). Mas não é isso o que está em questão. Até certo ponto, não vemos reivindicações que favoreçam à todas as classes, e isso me lembra muito os dias atuais. O regime acabou e a piada continua.
Curiosamente li essa crônica poucos dias depois(talvez um ou dois) de ter digitado o seguinte texto de minha autoria no meu perfil do Orkut:
"Duas existências são indiscutíveis: O orgulho dentro de si mesmo e a igualdade ao seu redor. No dia em que todos enxergarem o que há dentro de si e o que há ao seu redor, fazendo então a escolha certa sobre qual deve se fortalecer, talvez então colaboremos com a melhoria desse mundo tão criticado por conformistas hipócritas que tanto falam, brigam e choram por nada mais do que meros caprichos superficiais."

Por mais que este post tenha se iniciado como um artigo de opinião, o trecho em itálico não se trata do mesmo, trata-se de um fato. Um fato engraçado e triste ao mesmo tempo, e é comentando sobre este fato que eu finalizo meu post de hoje.

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